
Desenvolvido desde 2016, a partir do Prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna, o projeto “Pequenices” dedica-se a pensar o protagonismo das crianças em processos artísticos e pedagógicos. No início, explorando exclusivamente a área da dança, pôde construir sua pequena estrutura para, logo em seguida, se aventurar pelas áreas do circo, do teatro e da cultura popular brasileira.
O que compõe nossa jornada?
Nossa órbita é composta por quatro astros principais:
Cooperatividade: buscamos a construção de um ambiente no qual a colaboração entre os participantes envolvidos é estimulada, de modo a encontrarmos juntos e juntas soluções para problemas, valorizando, assim, o trabalho em equipe e a união.
Protagonismo: estimulamos a participação de todas e de todos nos processos de construção de conhecimentos. Por meio de um diálogo horizontal, incentivamos a participação ativa de todos os sujeitos envolvidos nesses processos. Dessa forma, buscamos o desenvolvimento da autonomia, aprimorando nossa capacidade de tomar iniciativas e decisões, bem como nossa criatividade e autoestima.
Acolhimento: tendo a empatia como base para uma escuta afetiva, promovemos um espaço que visa liberdade de expressão e aceitação do outro. Nesse sentido, também refletimos acerca do respeito às diferenças, em uma busca constante pelo combate a preconceitos, ampliando, assim, a noção de igualdade de direitos nas relações sociais.
Experimentação: por meio de brincadeiras, nos jogamos em um universo desconhecido, esse infinito de possibilidades que o fazer artístico nos proporciona. Não temos a necessidade de definir de forma estanque um ponto de partida ou de chegada, mas sim de construirmos juntos um caminho a ser desbravado, criando mundos, histórias e movimentos... Uma constante transformação.
Prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna 2014
Prêmio Açorianos de Dança 2018: Destaque em Projetos de Formação e Difusão
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NOSSA TRIPULAÇÃO

Fernanda
Bertoncello Boff
coordenadora, artista e professora

Licenciada em Dança pela UFRGS e pós graduanda em Educação infantil, desenvolve seu trabalho com dança e circo para crianças desde 2009. A partir de 2016, dá início ao projeto Pequenices, através do qual recebeu uma série de prêmios por suas ações. É bailarina de "Guia improvável para corpos mutantes", espetáculo com direção de Airton Tomazzoni. Compõe a gestão do Estúdio Amplo e ministra o curso de formação Educação Criadora, em parceria com Wagner Ferraz
Ana Carolina Klacewicz
artista e professora

Licenciada em Letras e Dança pela UFRGS, suas pesquisas estão na área da literatura oral e das manifestações populares brasileiras. Atualmente é mestranda no Programa de Pós- Graduação Artes Cênicas da UFRGS. Leciona Literatura e Arte no Ensino Médio da rede estadual, além de ser contadora de histórias e parceira do Estúdio Amplo.
Gabriel Martins
artista e professor

Licenciado em Educação Física pela UFRGS e formado pela Escola Nacional de Circo, é bailarino e circense destacando-se pelos espetáculos "Espaço Arcabouço" e "Corpobolados". Também atua em "Guia improvável para corpos mutantes", direção de Airton Tomazzoni. Faz parte do quadro de professores do Curso de Extensão Gestão em Arte Circense - IFRS. É parceiro e colaborador do Estúdio Amplo.
Guadalupe Casal
artista e professora

Bacharel em interpretação teatral pelo Departamento de Arte Drámatica da UFRGS e atualmente está finalizando a Licenciatura em Teatro. Vencedora do Prêmio Tibicuera de Melhor Atriz (2014) pelo espetáculo infantil: Franky/Frankenstein. Atua desde 2008 como arte-educadora tendo ministrado aulas em diversas escolas de educação infantil junto à Oficina lúdica da criança (2008 a 2011), Integra também a equipe de professoras da Casa Elétrica e o grupo Teatro Sarcáustico (desde 2015).
Vivian Azevedo
artista

Atriz, técnica em marketing e acadêmica do curso de Teatro da UFRGS. Em 2019 desenvolveu e ministrou a oficina ‘’Introdução ao teatro’’. Atualmente trabalha com o grupo Efêmeros e participa do Projeto Tocarte. Seus últimos trabalhos incluem o projeto Isolamento capital, onde atuou na direção e edição do vídeo ‘’Inveja’’, os espetáculos para criança Aprendiz de feiticeiro e Invenção Amalucada. Os curtas Entre Reflexos e CSI Porto Alegre, a Websérie T(elas), e o projeto Contos Iorubá para Crianças de Todos os Cantos.
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NOSSO MANIFESTO
Nós acreditamos que...
1. Arte, cultura e educação são direitos e necessidades humanas, bem como ferramentas revolucionárias de transformação;
2. A infância precisa ser valorizada como tempo de criação e produção, tendo na brincadeira o seu mais importante veículo de aprendizado.
Queremos viver num mundo onde...
A arte, a cultura, a educação e as infâncias sejam valorizadas. Onde haja empatia e todas e todos se sintam livres para serem quem quiserem ser e para se expressarem sem medos. Um mundo sem preconceitos e vícios hierárquicos, onde todas e todos tenham voz e se sintam importantes. Um lugar em que todas e todos tenham uma vida digna e possuam as mesmas oportunidades e condições de se desenvolverem em todo seu potencial.
Nós abraçamos e nos importamos com...
O fim das desigualdades e dos preconceitos, tais como machismo, racismo, homofobia, entre outros. Repudiamos pensamentos e atitudes nas quais um ser humano se coloca em posição de superioridade com relação a outro.
Desejamos...
Fazer diferença no mundo e na vida das pessoas por meio da arte, da cultura e da educação, contribuindo para a formação de pessoas mais empáticas, solidárias, confiantes e criativas. Com uma proposta na qual todas e todos se sintam acolhidos, valorizando o respeito às diferenças e às singularidades.
Esperamos que um dia...
A ideias de que a criança é "uma folha em branco a ser preenchida" seja completamente dizimada e que o entendimento da criança como protagonista da sua vida seja hegemônica. Que possamos todas e todos entendermos que as crianças são seres inteiramente capazes, produtoras de saberes, de cultura. Também esperamos que um dia o acesso a espaços culturais e de arte seja mais democrático.
Nos alimentamos de...
Brincadeiras, criações, diversão, trocas, diálogo, conhecimento, afeto, sorrisos, desafios e acolhimento.
Somos responsáveis por...
Propor experimentações que instiguem as pessoas a se superarem, vencendo desafios;
Buscar o desenvolvimento do potencial artístico-criativo de cada um e cada uma, valorizando o corpo e o movimento em suas singularidades;
Tecer um espaço democrático de socialização, de relações e de diálogo.
Nós mostraremos ao mundo...
A potência de ser quem se é, a potência de ser criança (em qualquer fase da vida), a potência da escuta e da troca, a potência do protagonismo das crianças em processos artísticos e educadores.