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representatividade negra: vamos falar com nossas crianças?



A luta antirracista é responsabilidade de todos e de todas nós! Praticar um olhar sensível, celebrando a diversidade com nossas crianças, é fundamental para mudar essa história. E, nesse caminho, a literatura pode ser uma grande aliada. Compartilhamos aqui 10 livros para falar sobre a representatividade negra com as crianças:


1. “Zumbi assombra quem?” - Buscando sensibilizar as crianças sobre questões de raça, de classe e também sobre a ancestralidade, o escritor e historiador Allan da Rosa traz um olhar sobre a cultura afrobrasileira pela perspectiva de uma criança.


2. “O mundo no black power de Tayó” - Tayó é uma menina negra que tem orgulho de sua cabeleira crespa, inventando as mais variadas formas de enfeitá-la. A personagem, criada pela escritora e pesquisadora Kiusam de Oliveira, é a protagonista do livro, que aprende a tomar parte de sua identidade.


3. “As tranças de Bintou” - Este livro, de Sylviane Anna Diouf, conta a história de Bintou, uma menina negra que não se contenta com seus 'birotes' no cabelo e sonha usar tranças como sua irmã mais velha. A história é contada a partir de um contexto cultural específico, um momento universal - a passagem da infância para a adolescência.


4. “Amoras” - Em seu primeiro livro infantil, Emicida cria, a partir do seu rap de mesmo nome, uma história cheia de simplicidade e poesia, mostrando a importância de nos reconhecermos nos pequenos detalhes do mundo!


5. “O caderno de rimas do João” - Caderno de rimas do João é o primeiro livro do autor e ator Lázaro Ramos publicado pela Pallas Editora. O menino João encanta os leitores com rimas espontâneas e temáticas diversas. Ele nos apresenta, de um jeito divertido, os assuntos de um modo mais colorido.


6. “Sulwe” - De Lupita Nyong'o, a história infantil reflete sobre as consequências do racismo no psicológico de uma criança negra. A autora revela o cotidiano solitário da personagem Sulwe, que não tem amigos e se sente sozinha, diferente de todas as pessoas de sua família e das crianças da escola.


7. “Betina” - Pedagoga e primeira reitora negra da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILA, Nilma Lino Gomes acumula reflexões e debates sobre a questão racial no Brasil. Betina transparece a importância da ancestralidade nos mínimos gestos familiares. No caso, o penteado revela o passado e define o futuro da personagem e dos que a rodeiam.


8. “Heroínas Negras” - A escritora Jarid Araes encontra nessa manifestação literária a forma de conscientizar as pessoas sobre a parte que, por muito tempo, foi apagada da história do Brasil: as atitudes e ações de mulheres negras que impactaram o processo de formação do Estado brasileiro.


9. “Meu crespo é de rainha” – A autora bell hooks enaltece os fenótipos negros e o faz em forma de poema rimado e ilustrado. O livro é indicado para crianças a partir de três anos.


10. “Bucala: A pequena princesa do quilombo do cabula” - Primeiro livro de contos do soteropolitano Davi Nunes, a obra resgata o nome de um quilombo histórico no centro de Salvador, o Cabula, que já não existe mais, porém preserva, nos bairros que se formaram depois, as ricas manifestações artísticas e culturais oriundas da população negra.

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